segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Bispo recusa comenda no Senado Federal

Bispo recusa comenda e impõe constrangimento ao 
Senado Federal

Num plenário esvaziado, apenas com alguns parlamentares, parentes e amigos do homenageado, o bispo cearense de Limoeiro do Norte, Dom Manuel Edmilson Cruz, impôs um espetacular constrangimento ao Senado Federal, ontem.

Dom Manuel chegou a receber a placa de referência da Comenda dos Direitos Humanos Dom Hélder Câmara das mãos do senador Inácio Arruda (PCdoB/CE). Mas, ao discursar, ele recusou a homenagem em protesto ao reajuste de 61,8% concedido pelos próprios deputados e senadores aos seus salários.

“A comenda hoje outorgada não representa a pessoa do cearense maior que foi Dom Hélder Câmara. Desfigura-a, porém. De seguro, sem ressentimentos e agindo por amor e com respeito a todos os senhores e senhoras, pelos quais oro todos os dias, só me resta uma atitude: recusá-la”.

O público aplaudiu a decisão. O bispo destacou que a realidade da população mais carente, obrigada a enfrentar filas nos hospitais da rede pública, contrasta com a confortável situação salarial dos parlamentares.

E acrescentou que o aumento “é um atentado, uma afronta ao povo brasileiro, ao cidadão contribuinte. Fere a dignidade do povo brasileiro que com o suor de seu rosto santifica o trabalho diário.

Parabéns Dom Manuel!!!!



VAMOS DIVULGAR.
31-10-2011



quarta-feira, 26 de outubro de 2011

XICO TROLHA - Série Maçons Ilustres

Xico Trolha

Sempre foi a própria imagem do Amigo dos Livros, quer os admirando, colecionando, lendo, ou quando escrevendo semeava palavras, frases, idéias, conceitos formando opiniões, trazendo esclarecimentos.

Seu Nome, FRANCISCO DE ASSIS CARVALHO, Nobre Cavalheiro, Paladino da Cultura Maçônica do Brasil. Evidentemente, um Maçom bem adiante de seu tempo.

Nasceu no dia 04.10.1934 no interior, na Fazenda do Banco, na Água do Macuco, situada no Município de Cândido Mota, próximo com a divisa do Município de Assis – Estado de São Paulo –Seu Pai, Antônio de Amador Bueno de Carvalho e sua Mãe Maria Aparecida de Jesus.

Nascido dentro de uma família simples teve uma infância semelhante à todo brasileiro que vive na roça, morando em “casas cobertas de sapé, piso de chão batido e paredes de pau a pique as vezes barreadas, as vezes não”.

Cursou o primeiro ano do curso primário em 1943 em Pântano, que seria depois Florínea cidade localizada próxima a Assis e também do Rio Paranapanema. Refere que como era tempo de guerra, neste ano só aprendeu marchar e cantar Hinos.

Em Abril de 1944 sua família mudou-se para o Norte do Paraná Indo morar em Jaguapitã. Ficaram neste local por um ano. Em 1945 seu pai comprou uma posse de um mineiro, que não se adaptara no Paraná e quis voltar para a sua Minas Gerais. Ainda menino, XICO trabalhou de Sol a Sol, ajudando o pai a abrir as suas terras derrubando as matas, capinando o mato e plantando as sementes de cereais e mudas de café. Quando houve o corte das terras pelos Agrônomos do Governo, coube legalmente à Família, trinta e três alqueires de chão da melhor qualidade das Terras paranaenses.

Mesmo trabalhando na lavoura, ele tentou estudar, mas depois de seis meses de aula, a sua professorinha mudou-se do local e XICO involuntariamente ficou afastado da escola, que ele haveria sempre de sonhar com ela, pois sempre foi curioso, e pautava nas dúvidas a alavanca do saber e por isso sempre desejou Se instruir a estudar, a desvendar os mistérios e as alegrias do conhecimento Humano, e os “porquês” das coisas como ele mesmo dizia.

Seu progenitor adoecera em 1950, mudando-se com a família novamente para Jaguapitã. O sitio foi vendido a preço baixo, para que se pudesse conseguir dinheiro para realizar um tratamento decente para seu velho pai.

XICO aprendeu o ofício e foi trabalhar como oficial de alfaiate, já que esta profissão não exigia um grau de escolaridade maior. E lá se passaram 15 anos neste trabalho. Em 1961, casou-se em Rolândia com a Sra. Maria Aparecida Bianco. Teve duas Filhas Evelise (Trolhinha) e Maria da Glória (adotiva).

Em 1964 fez o curso de Admissão, conseguindo entrar no curso ginasial. Neste mesmo ano foi preso em Rolândia, onde morava por participar de comando de uma greve de estudantes. Sempre se confessou esquerdista, dizia sempre até com certo orgulho, que era Ateu e que tinha uma inclinação muito grande para o comunismo.

Entretanto, eu, que o conhecia bem, acho que comunista que lê a Bíblia Sagrada, está mais para “padre frustrado” ou “pastor evangélico enrustido”, que propriamente para adepto de Marx, Engels e Lenin. Ele era possivelmente um deísta, que procurava obstinadamente as explicações para si, através das dúvidas existenciais que todos nós livres pensadores temos.

Talvez apenas se julgasse comunista como protesto contra esta humanidade cheia de desigualdade social, de egoísmo, de infâmia, de inveja, de ganância do poder, e de corrupção. Mas tenho certeza de que ele tinha o seu Deus dentro de sua consciência, bem dentro de seu coração. Ele era de qualquer forma irreligioso, mas respeitava as religiões.

Na cadeia conheceu um Maçom, José Barreto dos Santos que como ele também era da esquerda e que começou ali mesmo atrás das grades, a lhe falar Sobre Maçonaria, sendo convidado para entrar na Ordem. XICO ficou impressionado e ao mesmo tempo entusiasmado. Iria pensar no assunto. Acabou sendo iniciado em 1965 tendo como Padrinho, o companheiro de prisão.Em 1965 muda-se com a esposa e as filhas para Jandaia do Sul. 

Sempre foi um pai que adorava suas filhas e um marido carinhoso. Sua esposa o chamava carinhosamente de “Fran” e ele a chamava de ‘Doca” e “Minha Cida”. E quanto à Evelise, a chamava de “Preta” ou “Bagulho”.

Esta forma irreverente de tratar as pessoas que ele mais amava era a sua maneira de mostrar o quanto ele as queria. Mesmo apelidando, brincando ele o fazia com carinho e amor e ternura. E ninguém achava ruim...Esse era o nosso Xico.

Em 1968 ele recomeçou a estudar, agora já com 34 anos de idade. Fez o Miniginásio, o Minicientífico e por fim a Faculdade de Ciências e Letras de Jandaia Do Sul. Formou-se em Dezembro de 1973 como Professor de Português-Inglês. Em Jandaia do Sul começou a explodir o seu gênio literário. Muito embora, teve uma vida difícil nesta cidade, trabalhando na SANBRA, Companhia ligada a compra e venda de café, trabalhou numa lotérica, montou uma fábrica de baterias, que não deu certo.

Entretanto, em meio a estas dificuldades foi aí que começou a despertar o seu lado cultural maçônico, sempre apoiado por verdadeiros Irmãos os quais sempre os agradeceu. Fundou em 1971 juntamente como Irmão Luciano Caetano de Souza, o Centro de Estudos Maçônicos Alécio José Gomes”.

Em 1976 mudou-se de cidade, foi trabalhar numa Usina de Cana de Açúcar em São Pedro do Ivaí nos Recursos Humanos da firma. Fez concurso para professor e foi aprovado. Dava aulas em João Pedro do Ivai e na cidade vizinha de São João do Ivaí. Ficou pouco tempo nesta cidade.

Em 1984 muda-se para Londrina, e cheio de sonhos, pretende levar avante a agora, Revista “A Trolha” em substituição a outonal “A Trolha” que era ainda mais um jornal que ao lê-lo, suas folhas caiam tal qual no outono caem às folhas das arvores. Expressão inventada pelo maçom e escritor José Castellani que viria a ser um dos seus maiores Amigos. A "Trolha" teve seu primeiro número editado em 10.04.1971. ainda em Jandaia do Sul. Em 04.10.1984 é fundada em Londrina a Editora “A Trolha”, juntamente com mais dois sócios.

Logo que chegou a Londrina, foi convidado por mim para pertencer à Loja de Pesquisas Maçônica “Brasil”, aceitou e chegou a ser seu Venerável por duas gestões. Ele foi o criador e grande estimulador dos 08 Encontros de Membros correspondentes da Loja, sendo estes encontros, o ponto inicial da união e identificação cultural de todos os escritores maçônicos do Brasil, nas duas últimas décadas.

Em Londrina, continuou com magistério, mas os afazeres com a Editora e a revista, lhe tomavam todo o tempo e em 1986, deixa de dar aulas. Sua vida maçônica foi frondosa e abrangente e podemos dizer que ele foi um verdadeiro Benfeitor da Maçonaria brasileira. Um dos maiores maçons da segunda metade do século XX e parte do XXI. Sem sombra de duvidas, o maior divulgador da cultura maçônica no Brasil até a presente data.

Era dotado de um fino humor crítico para as situações erradas que existem na Maçonaria atual. E não perdoava em suas palestras estes erros. Desmistificava lendas, procedimentos, invenções, “achismos” e costumes errados da Ordem. Não mandava dizer, dizia.

Usou uma editora e uma revista maçônicas, como meio de comunicação para unir todos os escritores e pensadores maçônicos das últimas décadas e os publicou. A Editora “A Trolha” conta atualmente com mais de 50 escritores publicados.

Iniciado em Rolândia no dia 27.11.1965 na Loja “Ciência e Trabalho” na cidade de Rolândia. Foi elevado ao grau 2 em 04.04.1966 na Loja “Estrela do Norte II” de Mandaguarí e a o grau 3 na mesma Loja em 25.11.1966. Tinha o grau 33 nos ritos REAA e Brasileiro.

Pertenceu a 36 Entidades Maçônicas, incluindo 14 Lojas como membro efetivo e 07 Academias Maçônicas de Letras. Ocupou 20 cargos em Lojas e Corpos Filosóficos. Ajudou a fundar 18 Entidades Maçônicas. Participou em cerca de 160 vezes de Congressos Seminários, Encontros, Medalhas, Diplomas, lançamento de seus livros. Incontáveis números de palestras foram proferidas em todo o Brasil. Não temos estatísticas a respeito de quantas palestras proferiu.

Foi Padrinho de 65 Irmãos na Maçonaria. Participou de 12 Comissões de Instalação de Mestre, e também de 12 Comissões de Sagração de Templos. Foi membro de 21 Entidades culturais, entre maçônicas e não maçônicas sendo a que ele mais se orgulhava era ser Membro Correspondente da Loja Quatuor Coronati de Londres, n° 2076.

Publicou em vida 30 livros sobre Maçonaria e existe material que ele deixou pronto para mais 23 livros, que sua filha Evelise (Trouxinha), também iniciada na Maçonaria Mista está organizando e editando aos poucos. Já foram vendidos 185.000 livros de sua autoria.

Existem três Bibliotecas Maçônicas com seu nome. A mais antiga é a do Grande Oriente Independente de Pernambuco, nome que foi dado pelo seu Grande Amigo e Irmão Antônio do Carmo Ferreira.

Existe uma Loja em Ponta-Porã com o nome Loja Maçônica “Francisco de Assis Carvalho”. Pertenceu ao Rotary Club de Jandaia do Sul e ao Rotary Club de Londrina Sudeste. Referiu em uma entrevista ao redator do Boletim do Rotary de Londrina, que em 1968 a 1971 foi redator do Boletim do Rotary de Jandaia do Sul e que começou a escrever e desde então não conseguiu mais parar.

Era um tremendo crítico dos costumes e hipocrisias mundanas, da política, enfim da sociedade de um modo geral. Citava especialmente a todo o momento, para os seus Amigos mais íntimos os conceitos cínicos de deboche nada convencionais de Pitigrilli (Dino Segre, escritor e jornalista italiano) aplicados à estas situações relacionadas com nossa sociedade supérflua. E ria gostosamente. Era um grande contador de piadas. Espírito alegre, brincalhão, e “gozador”. Conservou seu jeito brejeiro de intelectual fortemente apegado às raízes.

Xico gostava muito das crianças. Nos últimos anos, seu aniversário que era no dia 04 de Outubro sem que as crianças do imenso condomínio onde morava soubessem que ele estava aniversariando, ele comemorava o Dia das Crianças patrocinando uma linda festa reunindo 80 a 100 crianças, neste dia ele dizia ser um dos seus dias mais felizes da sua vida.

Sua grande paixão literária foi a poesia de um modo geral, mas em especial a de Castro Alves. Possuía em sua biblioteca profana cerca de 130 títulos de livros de diferentes autores, a respeito do grande vate patrício. Conhecia a fundo a vida e obra de um dos nossos maiores poetas. Declamava muitas das suas poesias com vibração, com perfeição, e com a alma. Xico, apesar de amar a poesia, nunca foi flagrado cometendo versos.

Grande declamador, tinha até o seu lado de ator quando declamava especialmente a pedidos de Irmãos, a “Sob a Luz do Lampião” poesia gaúchesca” de autoria do Irmão José Paim Brites que faz alusão simbólica a uma sessão maçônica transcorrendo num templo. Entretanto, onde ele colocava o maior sentimento chegando mesmo a ser teatral era quando fazia a saudação à Bandeira Nacional, aliás, o lindo texto era de sua autoria.

Vinha há algum tempo, decorando por sugestão minha, outra poesia “ A última rinha” escrita por um poeta riograndense que contava a história de um “galo prateado que peleou na rinha contra um galo colorado”. Ele a declamou em várias Lojas.

Sua Biblioteca entre livros sobre a Maçonaria e sobre cultura geral chegava aos 3.000 títulos em sua casa, e mais 1.000 livros maçônicos na Editora ”A Trolha”. Gostava muito de criar passarinhos chegando a ter 28 gaiolas em seu apartamento. As aves preferidas eram periquitos, jandaias e calapsitas.

Aconteceu que sua Biblioteca foi aumentando de tal forma que começou a faltar espaço no apartamento onde morava. Quando teve que decidir entre os pássaros e os livros, prevaleceu o pendor para os livros, pois ele era o maior Amigo dos livros que Londrina conheceu. Deu de presente, com o coração partido, todas as pequenas aves.

Gostava de música caipira, e ia verdadeiramente até as raízes. Conhecia tudo a respeito. Sabia como foram compostas as mais famosas músicas deste gênero e as suas motivações. Fazia palestras sobre o assunto.

Sua curiosidade e devoção na área era tal que foi até a cidade de Coromandel em Minas Gerais onde está enterrado o compositor Goiá, para visitar o seu túmulo. Esteve em Coxim no Mato Grosso do Sul para visitar a campa de Zacarias Mourão, debaixo de um pé de cedro. E esteve também em Itápolis-SP para ter o prazer de caminhar na Avenida José Fortuna. Estes foram compositores de músicas caipiras famosas.

Possuía em sua discoteca, 1500 CDs,1000 discos de vinil, e cerca de 300 fitas gravadas das músicas que mais gostava. Quem viajasse de carro com ele por este Brasil afora, onde ia proferir suas palestras, estava intimado a ouvir música caipira durante todo o trajeto da viagem. O Moura que era seu anjo da guarda nas viagens que o diga.

Foi Presidente da Confraria da Viola de Londrina, que se reúne todas segundasfeiras, sem jamais ter sido músico. Mas adorava a Música. A mais preciosa homenagem que esta Confraria lhe prestou foi ao invés de orações e rezas, sem pastores, sem padres, sem crucifixos quando seu corpo estava sendo velado no templo da Loja “Regeneração 3ª” de Londrina, cerca de 20 violeiros tocando suas violas, cantaram com o maior sentimento, tristeza e respeito a “Cabocla Teresa” e “Porta do Tempo”, como despedida.

Os jovens De Molay, nos quais sempre acreditou e incentivou, lhe prestaram também uma homenagem. Foi linda e triste.

 Na sua doença, sabedor desde 1991 ano da sua cirurgia cardíaca, pois não lhe foi omitido nada a respeito, que não lhe restavam muitos anos de vida, ainda viveu mais 10 anos, tomou uma decisão heróica, própria de sua grandeza como Homem e como Maçom. Viveria maçonicamente cada minuto como se fosse uma hora inteira. E assim se suplantando, teve a fase mais prolífera de sua vida como escritor e palestrante. Modelo e parâmetro de vontade, dignidade e de auto-superação a ser seguido pelas gerações vindouras e também por nós.

Este é o exemplo que um Grande Maçom deixa para a posteridade, para todos os Irmãos, especialmente para os jovens que são a esperança da Maçonaria. Ele acreditava nesta verdade.

Tchau XICO, até qualquer dia, AMIGÃO.

HERCULE SPOLADORE

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O velho obreiro e a pedra bruta.


Havia em um lugar distante, num tempo que se perde na história da antiguidade, um povo que enfrentava os mesmos problemas existenciais, que acontecem no enfoque dos padrões morais, intelectuais e éticos que vivemos nos dias atuais.

A Viúva do Mestre Hiram, A Grande Mãe Maçônica, Senhora dos Augustos Mistérios, mantinha também naquele lugar, vários Templos consagrados ao Grande Arquiteto do Universo, para que Ele fosse glorificado, e desta forma, transmitisse aos Seus filhos, sob a égide do Livro da Lei, os sagrados valores que exaltam a virtude, a fraternidade e a liberdade.

Havia ali, apesar dos propósitos da virtude que cava profundas masmorras aos vícios, muitos conceitos e preconceitos, deliberadamente direcionados ao poder puramente material, temporal e passageiro, como, a política corrupta, e os conchavos, que acontecem sempre para o favorecimento dos grupos economicamente poderosos, excludentes dos mais fracos, dos oprimidos, e dos inocentes que não tendo utilidade aos seus propósitos, eram sempre descartados e desprezados.


Para que houvesse um notável e digno exemplo que se traduzisse na construção dos Templos que melhor dignificassem, valorizassem o trabalho que edifica a virtude, surgiu ali naquele lugar, junto daquele povo, alguém, alguns, capazes de reestruturar, ordenar, disciplinar, hierarquizar, de forma Justa e Perfeita, os antigos preceitos da Arte Real.

E assim aconteceu.
Surgiu uma nova Potencia.
Jovem, Esperançosa, bem Comandada.


A região que este povo vivia era muito vasta, e ao sul, depois de um breve tempo, foi sagrado um Templo da nova Potencia Maçônica.

Os obreiros que ali foram iniciados, elevados e exaltados, logo se aproximaram de outros homens de bons costumes, que residiam em povoações vizinhas, e os iniciaram com seus conhecimentos maçônicos, para que também se tornassem seus irmãos maçons.

Tudo transcorria bem, sessões ritualísticas eram sempre trabalhadas. Faltou-lhes, porém, na continuidade do exercício viver maçônico, a grande e imprescindível virtude do fraterno amor, que aliada à humildade, proporciona em qualquer ocasião, a justa e perfeita integração de todos os irmãos.

De repente tudo se desestabilizou, irmãos que foram para outra lojas e Potencias, e depois jamais conseguiram serem admitidos por elas (foram enganados, o objetivo era destruir a novel Potencia e sua loja naquele lugar); outros, que se perderam pelas promessas dos primeiros.

O Grão Mestre, perplexo com tudo que aconteceu de forma abrupta, inesperada, convocou um velho obreiro, que residia ali, para que este fosse o Venerável Mestre Interventor e assim, o responsável pela restruturação de um novo quadro de obreiros.


O início de qualquer tarefa é sempre difícil, o reinicio é mais complicado, e mais difícil ainda, é desgastante, pois sempre ficam as sequelas da desarmonia, das perdas dos irmãos inocentes que se deixaram enganar, enfim, a quebra da Egregora produzida no Templo, - luminosa, aconchegante, produtora da paz e da perfeita união, se esvai, somente o tempo, com a fraterna e amorável participação dos novos irmãos admitidos em Loja é que irão se mesclando, se sublimando e se unificando, gerando, formando, as novas energias que suprirão, substituirão as que anteriormente haviam se perdido.

O velho obreiro se empenhou se esforçou, e quando transferiu o malhete da sabedoria ao seu sucessor, não havia mais os aparentes vestígios dos tristes acontecimentos ali registrados.

Passado um tempo, novamente surgiram acontecimentos desagregadores, tudo indicava que haveria um novo motim, e com ele, uma inevitável debandada de irmãos.

O velho obreiro convocou uma reunião no Templo, depois de reunidos, chamou a todos os irmãos que fossem até o átrio; contentes, descontes surpresos, indecisos, culpados e inocentes, e em alto e bom tom, lhes disse:

__ Meus irmãos!

__ Tomastes conhecimento da missão que tendes com a vossa pedra bruta, desde a vossa iniciação! Eu vou agora fazer com o Compasso um círculo do tamanho que caiba todas as vossas pedras, colocai cada um de vós, dentro do circulo traçado, a vossa pedra.

Todos, um tanto surpresos e desconfiados, foram depositando suas pedras.

Surpreendentemente as pedras formaram uma só pedra de um tamanho bem grande, disforme e de aparência feia, sem as marcas da lapidação que todos afirmavam em sessões, estarem realizando.

Isto feito, o velho obreiro convidou-os a sair do Templo e estendeu o seu braço e apontou o seu dedo na direção de uma elevação do terreno que formava uma íngreme subida, pedregosa, difícil até o topo de um monte, e disse-lhes:

__ Meus irmãos, vejo que todos estão paramentados de mestres. Conheceis as ferramentas mais apropriadas para que possais com vossa força, com a beleza dos vossos ideais maçônicos, com a sabedoria que suplicais desde o vosso ingresso em nossa ordem, levardes até o topo do monte a pedra disforme, que se formou da unificação das vossas pedras, estais dispostos a cumprir esta missão?

Houve ali um grande silencio.

Havia entre os irmãos, um que se considerava o irmão astuto, que afoitamente falou:

__ Eu não aceito isto, pois cada um é responsável pela sua própria pedra, a minha eu garanto que levo sem dificuldades a qualquer lugar por onde vou. Vamos meus irmãos, este velho é um bruxo, é sempre o irmão terrível, quer nos fazer sofrer e nos humilhar.

E repetiu:

__ Irmãos! Eu sempre facilitei tudo para vocês, é certo que peço sempre vos tenho pedido algo em troca, mas sempre vos dou mais do que peço, e sempre fui irmão e amigo de todos, vamos pegar cada um de nós a nossa pedra, e nos retirarmos daqui, já tenho um novo lugar, amplo, bem construído, retiremo-nos daqui, prá que todo este esforço, esta forma antidemocrática e impositiva de comandar.

Qual não foi a surpresa do irmão astuto, ao retornar ao átrio e entrar no círculo para apanhar a sua pedra, esta se desmembrou da maior, e caiu bem em cima do seu pé.


Neste meio tempo, os que nele acreditaram, afoitamente também foram pegar as suas. O irmão astuto reclamava da injustiça havida, seu pé doía demais, a dor subia até a cabeça, e coitado, sapateava, pulava num só pé, repetia:

__ Que fiz para merecer isto?

Os demais que lhe eram simpáticos, solícitos, o ergueram e o colocaram assentado em um banquinho que foram buscar, diga-se de passagem, sem permissão, na Câmara de Reflexões.

O irmão astuto pensou consigo: “ora bolas, prá quê reflexão, eu sou o cara!”

Quando a metade dos irmãos ali reunidos retiraram suas pedras da pedra unificada,  obedecendo ao irmão astuto, que lhes pediu que dois deles, lhe carregassem no colo, juntos foram saindo de mansinho, sorrateiramente, olhando os irmãos que ficaram ali, de um modo estranho, como quem diz, - coitados.

Acontece que com o passar das horas, as pedras que carregavam juntos na caminhada com o irmão astuto,  começaram a se tornar cada vez mais pesadas, quentes, com as suas arestas a lhes ferir os dedos, a lhes machucar as mãos, judiar, a produzir um grande incômodo.

O irmão astuto que já não suportava a sua própria pedra, não poderia naquela ocasião culpar alguém, ou pedir que um dos irmãos que o seguia a carregasse, pois certamente seria cobrado pela decisão que tomou, então parou um pouco a sua caminhada, pensou, refletiu, e disse todo faceiro:

__ Prá que pedra bruta, meus irmãos? 


E disse mais:

__ O que vale é a força do pensamento. Joguem fora estas pedras, as nossas verdadeiras pedras já estão polidas, esquadrejadas, prontas, esperando por nós no novo templo.

Foi um alívio geral, todos jogaram rapidamente suas pedras na beira do caminho.

Imediatamente, a mesma venda que cobriu a visão de cada um deles quando de suas iniciações, lhes cegou, e o pior, não conseguiam tirá-la.

Ouviram a voz do irmão astuto que lhes prometia salvar daquela terrível situação, no meio de uma gritaria horrorosa de cobranças e arrependimento.

De repente o irmão astuto se calou, a força do seu pensamento que ele tanto apregoava, não funcionava como ele tanto havia se gabado. Rengueando, tremendo, estendeu o braço e apoiou sua mão no ombro de um dos seus irmãos, e silencioso, quieto, a cabeça doendo.  Esperava sair daquela incomoda e malfadada situação, pois sempre se aproveitava de alguém para se socorrer, em qualquer situação. Cegos, sofrendo, todos ouviram uma voz que conheciam muito bem.


Era o Grão Mestre que tendo sido avisado pelo velho obreiro, de toda a situação, veio o mais rápido que pode, para lhes falar, mesmo que esta fosse a última vez:

__ Irmãos! Abris os vossos olhos!

__ Antes que vos percais por caminhos escabrosos, vos perdoo, porém, tendes que retornar ao Templo, vos darei um prazo, de que lá vos encontreis em nossa próxima Sessão mas, se derdes  um passo em direção do irmão astuto, no intuito de segui-lo, será tardio e não mais aceito o vosso arrependimento, pois deste momento em diante, o irmão astuto está expulso de nossa Potencia, e vós como disse, não mais podereis retornar ao encontro dos irmãos que lá ficaram em nosso Templo, e assim, também, do velho obreiro, que jamais vos mentiu, ou se aproveitou de nenhum de vós!

Os irmãos que haviam ficado no Templo, junto com o velho obreiro, constataram que após a debandada dos irmãos que buscaram as facilidades que imaginaram encontrar, que agora a pedra tomara uma nova forma, ela agora era cúbica, e era perfeitamente visível que precisava dos desbastes que só o trabalho bem feito, dos verdadeiros mestres, através do tempo a poderá aperfeiçoar.

Um dos irmãos falou ao velho obreiro:

__ Somos mestres, mas sabemos das nossas limitações, podemos buscar as nossas alavancas de companheiro maçom, para levarmos a nossa pedra única, pois somos um, e juntos, unidos, haveremos de chegar até o cimo do monte, para lá erigirmos o nosso novo Templo?

O velho obreiro, sorrindo lhes afirmou positivamente.

Contentes e satisfeitos os irmãos começaram a conduzir juntos, unidos, a pedra única, persistindo, ajudando-se mutuamente, sinceramente, ninguém se esquivando da doação do seu próprio esforço, iniciaram a caminhada rumo ao topo do monte, para o futuro assentamento da pedra que será o fundamento, no lugar ideal para o inicio da construção de um Novo Templo da Virtude. Mestres que são, farão uso da Trolha para os retoques finais, quando a Grande Obra estiver sendo concluída.

O Velho obreiro, explicou-lhes que o Tempo, Senhor da Verdade e da Razão, sempre privilegia os bons maçons, e mostrou-lhes uma representação simbólica:

O compasso traça o circulo que internamente nesta ocasião, se subdivide em espaços iguais, no traçado das horas, minutos e segundos;

O esquadro, que ali se insere, completa a figura alegórica, formando os dois ponteiros do conjunto simbólico, que  representa o Relógio do Tempo, que a Maçonaria Universal usa para a Gloria do Grande Arquiteto do Universo, e assim a Verdade e a Justiça sempre se estabelecem, num tempo alheio ao nosso, e, é justamente por isso que  se mantem Viva, Atual, Fraterna, Vigilante, Forte, Bela e Sábia, para que seja enquanto o mundo existir, o apanágio da Liberdade, do Trabalho, e da Fraternidade,  e desta forma sempre conceda aos Seus filhos que se mantêm fieis, o bom, o justo e o perfeito viver.

O velho obreiro deu conta do trabalho realizado com seus irmãos, ao amado Grão Mestre que ali retornou dizendo-lhe:

__ Meu Sereníssimo Grão Mestre, agradeço-lhe pelo Seu permanente e constante cuidado, pela sua prudência, pelas suas sábias recomendações e pelos seus ensinamentos maçônicos; também pelo seu amor sincero e fraterno, por todos os irmãos.

__ O seu exemplo sempre há de nos fortalecer, nos unir e nos animar nos passos maçônicos, que um dia nos foi oportunizado  conhecer, aprender e praticar.

Finalizando o velho obreiro anunciou as demais Lojas Irmãs Maçônicas:

__ Ao oriente da minha região, agora;
Tudo está  J\P\.


Autor 
 Ir\ M\I\ Orlei Figueiredo Caldas, 33º

Delegado do Grão Mestre para a Região Sul do Brasil
Lugar Tenente Comendador do S\U\C\R\E\S\


Setembro de 2011 

sábado, 22 de outubro de 2011

UMA REFLEXÃO


Os dias doze e treze de dezembro de 2010 permanecerão indelevelmente marcados no viver maçônico de todos os irmãos que pertencem aos quadros de obreiros da Glusa – Grande Loja Unida Sul Americana.

O 3º Congresso Glusa/Sucres 2010 foi um notável acontecimento.



      O irmão Weber Varrasquim Grau 33, Sereníssimo Grão Mestre de nossa amada Potencia, palestrou, orientou, dialogou, deu exemplos, demonstrou sua competência, sua maneira franca e sincera, sua sabedoria, que naturalmente o torna, nosso líder, nosso comandante.


        Viajamos em torno de mil quilômetros, com nossos amados irmãos, representando a Augusta e Respeitável Loja Simbólica Renovação e Sabedoria Nº42  desde o Oriente de Chapecó-SC, até a sede Magistral da Glusa ao Oriente de Campo Grande, Capital do Mato Grosso do Sul.

O nosso desejo pelo aprendizado maçônico, pelo convívio fraterno com todos os irmãos presentes, também, pelos progressos e pelas novas responsabilidades que seríamos investidos, os quais representam a subida nos degraus da Escada de Jacó, nos serviram de incentivo para que vencêssemos a distância e o cansaço de uma longa viagem, para desta forma, contentes e satisfeitos, participarmos de tão Magno Evento.

O Templo


        Reservado, Soberano, Augusto. Fechado para as agruras, para as vaidades e as ilusões do mundo profano.

Reservado para a busca sincera da força que sustenta o ideal, da beleza que ornamenta a virtude, do aprendizado constante e permanente, capaz de iluminar os passos dos que caminham obedientes, disciplinados e ordenados pelo malho, pelo cinzel, pela régua, no traçado justo e perfeito no viver terreno, condutor seguro para a visão espiritual do infinito círculo da Sabedoria.

É Soberano, pela sua rica, preciosa, esotérica e reveladora Simbologia.

Augusto pela presença do Grande Arquiteto do Universo, com Seu Olho Onividente, que tudo vê, e que une fraternalmente os irmãos presentes, visíveis pelo corpo carnal; invisíveis pela mente e pelo espírito imortal.


O interior do Templo, o silencio, o fraterno amor e a paz; a Egrégora que transcende o tempo milenar me conduziu aos passos de uma profunda reflexão.

Aí vejo que a Humildade há de ser para mim e para todos os meus irmãos maçons, espalhados por todos os Continentes da Terra, o lume, a luz, a medida niveladora no horizonte de todas as nossas atividades no mundo profano, e, no vértice do nosso comportamento espiritual, para que se torne realidade o lema universal: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Assim sendo, constato que o “SER” maçom, não pode ser confundido com o “estar” maçom, pois o trabalho de lapidação da pedra bruta é um ato individual; as arestas, as imperfeições, precisam ser encontradas por cada um de nós, em nós mesmos, não nos outros.

Quem não se analisa, de forma sincera e consciente, acaba por detectar defeitos nos seus irmãos, e aí, inexoravelmente, surgem conversas, críticas, julgamentos sumários e profanos, condenações, conspirações, intolerância, venenos que corroem as estruturas, os Pilares do Templo, traduzidos pelo conviver saudável, sincero e acima de tudo fraterno entre todos os irmãos.

Assentado no lugar que me competia em Loja, naqueles momentos de reflexão, de paz e de fraterno amor, fiz “mea máxima culpa”,  e pedi ao Grande Criador de Todos os Mundos que me permitisse avançar com o passo firme, com determinação, com compreensão e entendimento de que a cada aumento de salário que tenhamos, aumentam as nossas responsabilidades no fiel cumprimento hierárquico de todas as nossas obrigações e diminuem assim, as nossas próprias vontades,  ainda tão imperfeitas, para desta forma, ajudar na construção do Templo da Virtude, da Verdade, morada do Eterno Criador, dedicada ao culto e o aprendizado dos Sagrados Mistérios.

Contemplando o Oriente, foquei meu olhar no Irmão Weber Varrasquim, expressão maior de nossa amada Potencia.

Espiritualmente comecei a fazer uma comparação, uma analogia do trabalho do apóstolo Paulo, com o trabalho do nosso irmão Weber.

Após a crucificação do Excelso Mestre Jesus o Cristo, Paulo que era um fariseu, um cidadão romano, dono de muitos privilégios e honrarias, vendado pelo orgulho que o distinguia dos demais, viajando a caminho de Damasco para perseguir os primeiros Cristãos, ficou cego, ofuscado, por uma estranha Luz, quando ouviu então abruptamente:

- Saulo, Saulo, porque me persegues?
Prostrado ao chão, perguntou:
- Que queres de mim, Senhor?

À partir deste momento, Paulo, iniciado, convertido à Lei do Fraterno Amor, abandonou o luxo, a riqueza, as velhas convicções, e determinado trabalhou incessantemente até a morte, visitando todos os povos conhecidos naquela época, com humildade, com imensos sacrifícios, porém, com total dedicação ao ensino e a prática da Boa Nova; assim formou verdadeiros Templos de adoração a Deus, muito embora sem aparências exteriores, porém ricos em fidelidade, em obediência aos ensinos de Jesus o Cristo.

Enquanto a maioria dos seres humanos é chamada, despertada espiritualmente pela dor, pela perda de valores materiais e afetivos, nós maçons somos convidados a ingressar no Templo livremente, de forma iniciática simbólica, para que possamos aprender as virtudes, o grande segredo, de forma fraterna e amorosa.

Somos então seres privilegiados!

Vejo aí a significativa diferença entre o apóstolo Paulo que foi chamado de forma coercitiva e inesperada, e o irmão Weber que optou livremente um dia, ser maçom. Deixou-se iluminar pelo Mestre Castellani.

Também que vivemos épocas diferentes. O trabalho de ambos se assemelha pelo desprendimento, pela dedicação, pela sabedoria adquirida, capaz de orientar e liderar os demais irmãos.

Fundar uma potência maçônica é um fato notável


       Sou conhecedor dos imensos desafios enfrentados pelo irmão Weber, desde a época em que fui iniciado, – dificuldades financeiras, distâncias gigantescas a ser percorrida, a má fé dos que duvidavam do sucesso de tão importante empreitada.

Irmãos que depois de atingirem determinados graus, levados ou pela pressa, ou pelo orgulho ferido, ou pela vaidade, ou pelo desejo do poder, deixando-se enganar por “convites” de outras lojas e  potências; outros, que imaginavam a maçonaria como um meio de enriquecimento material rápido, muitos, que desejavam apenas a aparência da falsa virtude e a demonstração orgulhosa, vaidosa, do conhecimento maçônico superior aos demais irmãos.

Estes já não mais fazem parte da nossa amada Glusa!

O apóstolo Paulo presencialmente, orientava, ensinava, também escrevendo suas epistolas, cartas, sempre muito claras a respeito da conduta terrena e espiritual dos antigos cristãos.

O irmão Weber conhecedor profundo de nossa ritualística, de nossa Sublime Ordem é incansável para ensinar, para orientar, para ouvir os irmãos, para definir prioridades, para tomar decisões, algumas surpreendentes para alguns, porém sempre buscando com suas atitudes, a manutenção dos princípios maçônicos contidos em nossos rituais, em nossas antigas leis e constituições que precisam ser interpretados esotericamente, sem invenções, ou modismos, que deturpam a verdadeira ciência maçônica.

A Glusa é uma Potência Maçônica, possui Tratado de Amizade e Mutuo Reconhecimento com o SUCRES - Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito-Sul Americano. Possui Templos erigidos não só em nosso País, mas em diversos Países Sul Americanos.


      Obrigado Sereníssimo Grão Mestre Weber Varrasquim, somos obreiros, teus irmãos. Tua dedicada atuação nos propicia notáveis avanços.

Que o Grande Arquiteto do Universo nos prodigalize as suas Bênçãos, e te mantenha com os passos sempre firmes, na condução maior dos nossos trabalhos.

O nosso encontro através do 3º Congresso Glusa/Sucres terminou, porém, todos sabemos: Outros Congressos virão, novos irmãos estarão conosco.

Ir∴ Orlei Figueiredo Caldas.
Renovação e Sabedoria nº42
Jurisdicionada a GLUSA.
Oriente de Chapecó – SC

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